Segunda graduação pode ser opção para quem quer redirecionar a carreira


 

Segunda graduação pode ser opção para quem quer redirecionar a carreira


Publicada em 18/01/2007 - Fadua Matuck - O Globo Online


RIO - Para redirecionar a carreira ou apenas por satisfação pessoal, cursar uma segunda graduação pode ser uma boa opção. Mas, para o diretor executivo de desenvolvimento educacional da Fundação Getulio Vargas (FGV), professor Antônio Freitas, nem sempre o segundo diploma é necessário. De acordo com Antônio Freitas, ele só se justifica se o estudante está decepcionado com a carreira que escolheu e quer mudar radicalmente. Para o professor, na hora da primeira escolha, os jovens nem sempre estão bem informados sobre as diversas possibilidades profissionais que se apresentam e, só depois se dão conta de que não estão no caminho certo. Em alguns casos, segundo ele, o ideal e o mais comum é fazer uma especialização ou um MBA.

- A segunda graduação só se justifica se o estudante está decepcionado com o curso que havia escolhido ou em casos em que é ela é fundamental para poder atuar numa determinada carreira - explica.

De um modo geral, os estudantes tentam se readequar fazendo especialização, em especial a lato sensu.

- Administração detém 50% do mercado de trabalho no Brasil. Em uma empresa, metade das vagas é para a área fim e a outra é ligada à administração: logística, gestão de pessoas, gestão de tecnologias, finanças, marketing. Por isso, as especializações em negócios e marketing são tão procuradas - afirma.

“ Segunda graduação só se justifica se o estudante está decepcionado com seu curso”

De acordo com Antônio Freitas, quando o aluno escolhe certo, em 10 anos de carreira ele chega a diretor de uma empresa.

- Não acredito que o fato de ter mais de uma graduação possa ajudar profissionalmente. Ninguém vai contratar alguém por que ele tem dois ou três diplomas. Impressiona mais ter um mestrado, um doutorado ou uma especialização - avalia.

Mas, quem ainda não decidiu encarar uma pós-graduação pode, tendo o tempo como aliado, concluir uma segunda graduação e ampliar o leque de opções. Na maioria das universidades, a grade curricular de determinados cursos - como economia, ciências contábeis e administração, ou jornalismo, publicidade e cinema, ou ainda, entre as graduações de engenharia -, tem conteúdos interdisciplinares a fim de facilitar a segunda formação. Depois de formado, o aluno leva, na maioria dos casos, apenas mais dois anos ou dois anos e meio - metade do tempo de um curso normal - para concluir ter o segundo diploma.

 

Segundo o professor César Vargas, diretor executivo da Faculdade Moraes Júnior-Mackenzie, o currículo dos cursos de economia, administração e ciências contábeis da instituição têm cerca de 45% de grade comum, o que permite que o aluno termine o segundo curso em apenas dois anos.

- Por sugestão dos próprios alunos, repensamos os currículos de forma a integrar mais os cursos, criar uma sinergia entre eles. Isso estimula o retorno de ex-alunos para complementarem suas formações - explica.

César Vargas acredita que esta seja uma boa maneira de se preparar para o mercado de trabalho. Segundo ele, apesar de se comunicarem, as formações são distintas, o que possibilita um aprofundamento em cada área.

- O administrador aprofunda os conhecimentos em contabilidade e o economista em gestão empresarial - diz.

“ Formações distintas, apesar de se comunicarem, possibilitam um aprofundamento em cada área ”

Logo após terminar o curso de administração na Mackenzie Rio, em dezembro de 2005, Luciana Suelen, 22 anos, já começou a cursar contabilidade. Sua segunda graduação vai levar apenas dois anos e meio. Depois de ter estagiado na área financeira da própria faculdade, Luciana começou a trabalhar com auditoria e gosta de lidar com a área prática da administração, os números.

- Depende muito do foco que a pessoa tem para sua carreira, mas para mim compensa muito cursar as duas faculdades. Além disso, o fato de ter outra graduação abre o leque de opções no mercado de trabalho - afirma.

Já o estudante de ciências da computação Michel Matias, de 24 anos, decidiu voltar à Universidade Veiga de Almeida para fazer o segundo curso depois de se formar no superior profissional em análise e desenvolvimento de sistemas, que tem duração de dois anos.

- Não queria perder tempo, então resolvi fazer um curso na mesma universidade, pois além de conhecer a estrutura que ela oferece, sabia que podia cortar várias matérias e economizar muito tempo.

Michel conta que, com a escolha do segundo curso, precisará cursar apenas um ano e meio ou dois dos quatro totais.

- Vou sair da universidade com dois diplomas em cerca de quatro anos, ou seja, o tempo em que normalmente as pessoas levam para terminar apenas um curso.

Juliano Gomes de Oliveira, se formou em publicidade, na PUC-Rio em 2003, emendou com jornalismo e, em 2006, terminou cinema.

- Fui emendando, aproveitando as matérias que havia cursado. Esse tempo de universidade traz muitas descobertas. Na minha opinião, a faculdade, ou pelo menos seu início, deveria ser menos específica, ou suportar mais possibilidades de interdisciplinaridade - conclui.

Nas instituições públicas, números da evasão são menores


 

Nas instituições públicas, números da evasão são menores

da Folha de S.Paulo - 18/10/2005

Mesmo menor do que nas instituições particulares, a taxa de evasão das universidades públicas é, de longe, alarmante. Os índices de abandono de cursos no Estado de São Paulo variaram, de 2000 a 2003, de 9,1% a 13,3% do total dos alunos matriculados, de acordo com dados do MEC (Ministério da Educação).

Na USP, em 2004, 7,2% dos estudantes abandonaram seus cursos. Foi o maior índice desde 1999, quando 7,6% dos alunos haviam deixado a faculdade.

Para as universidades públicas, contabilizar o número de alunos que deixam a graduação é sempre um problema. Muitos dos que se desinteressam não chegam a trancar a matrícula. Outros trancam, mas depois voltam e completam a graduação em mais tempo do que o mínimo previsto.

O Naeg (Núcleo de Apoio aos Estudos de Graduação) da USP realizou um estudo com 27.789 alunos ingressantes na graduação de 1995 a 1998. A pesquisa, divulgada no ano passado, mostrou que, em média, 25% dos estudantes abandonaram o curso --a maioria no primeiro semestre. O maior índice de desligamento foi nas áreas de humanas (33%) e de exatas (25%), mas há cursos em que a evasão chega a 79%.

Na Unicamp, as porcentagens de evasão, segundo o anuário estatístico, diminuíram nos últimos anos de uma faixa de 7% dos alunos para cerca de 5%. Mesmo assim, o número absoluto é grande. Em 2004, dos 15.164 matriculados, 814 desistiram.

A Unesp ainda procura uma metodologia para calcular as desistências e não divulgou número oficial. A partir do ano que vem, a pró-reitoria de graduação da universidade vai fazer um levantamento para ter números da evasão atualizados.
  

Spas em NY testam novas terapias contra doenças do trabalho


 

 

Spas em NY testam novas terapias contra doenças do trabalho

 

Publicada em 12/01/2007

Ellen Wulfhorst - Reuters/Brasil Online

 

NOVA YORK - Quando a massoterapeuta Grace McNow ouviu o termo "polegar de Blackberry'' pela primeira vez, não sabia do que se tratava. Agora, o tratamento dessa condição já virou parte importante de seu trabalho em spas.

 

As terapias para tratar de doenças do trabalho, tais como dor no polegar por digitar em computadores de mão, dor de pescoço por digitar em laptop, e até mesmo a irritação dermatológica decorrente de conversar no celular por muito tempo, são as novidades mais recentes dos spas diurnos, onde profissionais cansados buscam alívio ao final de um dia de trabalho.

 

- É a grande novidade - disse Cindy Barshop, fundadora da rede de salões Completely Bare, de Nova York, que lançou a limpeza de pele Purity Plus para limpar poros entupidos e erupções de pele ligadas ao uso do celular.

 

- Estou chocada. Um monte de gente anda me ligando por conta disso. Acho que muitas pessoas têm esse problema - comentou ela, falando do Purity Plus.

 

A limpeza Purity Plus nos salões Completely Bare, completa com máscara de ervas, tratamento à base de vapor e massagem, custa US$185 e leva aproximadamente uma hora.

 

Joe Silverman, 31 anos, foi um dos primeiros clientes a pedir a massagem "tech neck'' - para combater a dor no pescoço por digitar em laptop - no Spa Diurno Dorit Baxter New York, no centro de Manhattan. ''Ando sentindo muita dor por digitar em teclados e no Blackberry'', disse Silverman, proprietário da empresa de tecnologia New York Computer Help.

 

- A gente não se cuida, quer se trate de postura ou pressão sangüínea. A gente vai para casa e dorme, e quando vira de lado ou tenta se mexer, sente dor - diz.

 

Em seu spa Grateful Services, Grace McNow começou no mês passado a oferecer massagens especializadas para pessoas que apresentam "polegar de Blackberry'' e "tech neck'', depois de receber pedidos de clientes. Os dois serviços estão entre os mais procurados em seu estabelecimento.

 

Suas massagens incluem pressão muscular profunda para relaxar ombros, pescoço e braços.

 

A desordem relacionada ao estresse polegar de Blackberry (o nome vem do popular aparelho digital produzido pela Research in Motion Ltd, de Ontario) foi reconhecida recentemente pela Associação Americana de Fisioterapia como doença oficial do trabalho.

 

Aida Bicaj, que oferece limpezas de pele para pessoas que fazem uso intensivo do celular, a US$ 225 dólares cada, no Upper East Side de Manhattan, diz que tem muitos clientes que são profissionais estressados e funcionários de escritório que sofrem de excesso de trabalho em funções competitivas.

 

- Isso é acompanhado por sono insuficiente e estresse. Dá para identificar o problema na cara das pessoas - disse ela.

 

Fonte:

http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/01/12/287391516.asp

OAB RECOMENDA 87 CURSOS DE DIREITO EM TODO PAÍS


 

OAB RECOMENDA 87 CURSOS DE DIREITO EM TODO PAÍS  

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB ), Roberto Busato, divulgou nesta segunda-feira (15), em Brasília, o nome dos 87 cursos de direito  que receberão o OAB Recomenda - espécie de selo de qualidade fornecido pela entidade às instituições de ensino que tiveram os melhores resultados no Exame de Ordem, somados a outros critérios.
 
Para emitir o selo, a OAB levou em conta, também, dados referentes ao desempenho dos cursos, como a aprovação de estudantes em concursos e no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), do Ministério da Educação, que substituiu o Provão. Foram avaliados 322 cursos.
 
A seleção foi feita pela comissão de ensino jurídico do Conselho Federal da OAB, presidida pelo conselheiro federal Paulo Roberto Medina. A divulgação é feita a cada três anos.
 
Na última edição do OAB Recomenda, divulgada em 11 de novembro de 2004, dos 215 cursos avaliados, 60 receberam o selo de qualidade, o que representa apenas 28% do total. Foram 60 cursos considerados de excelente qualidade em 22 estados e no Distrito Federal (DF).
 
Abaixo os Cursos recomendados no RJ
 
Rio de Janeiro:
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Universidade Cândido Mendes – Rio de Janeiro
Universidade Católica de Petrópolis – Petrópolis
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense – Niterói
 
Mias informações e o restante da lista no site:

A vida sem emprego


 

A vida sem emprego
por Vieira & Clemente - Revista Época n.416

Súmula

Seis meses de estágio. Foi esse o tempo que a gaúcha Priscila Fighera teve de experiência anotada em sua carteira de trabalho. "Foi o suficiente para cansar da vida de empregada", afirma. Aos 24 anos, abriu, junto com três amigos, uma pequena empresa de pesquisas de mercado, a Box 1824. Com modo inovador de realizar seu trabalho - em vez de se basear apenas em questionários, eles adotam a rotina dos pesquisados para observá-los -, a Box conquistou clientes como a operadora de telefonia celular Claro, a fabricante de calçados Melissa, o provedor de acesso à internet iG, a fabricante de celulares Nokia, além de AmBev, Fiat, Pepsi e Banco Itaú. Hoje, três anos depois de abrir a empresa, os sócios estão milionários.

"A verdade é que nós nunca quisemos ter um emprego", diz Rony Rodrigues, de 26 anos, um dos sócios da Box. Foi dele a idéia de montar a empresa. Quando era estagiário de uma agência de publicidade, um cliente o chamou para realizar uma pesquisa. "A vida na agência estava boa, mas vi que tinha talento para fazer algo mais. Conversei com a Priscila e montamos o negócio", afirma. Priscila e Rony fazem parte de uma nova geração de jovens talentosos, que vê com desconfiança aquilo que seus pais e avós consideravam o caminho do sucesso: a carreira nas grandes empresas. Essa mudança de mentalidade não veio do nada. Ela é conseqüência da transformação por que passaram as companhias no mundo inteiro. A partir da década de 80, crises econômicas, avanços tecnológicos e o acirramento da concorrência trazido pela globalização obrigaram as empresas a tornar-se mais enxutas. E o maior corte de custos ocorreu na folha de pagamentos. O emprego numa grande empresa, que era considerado uma conquista para a vida inteira, tornou-se instável. E garotos de classe média passaram a presenciar um drama familiar até então raríssimo: pais demitidos.

"Na década de 1990, o sentimento de fidelidade permanente a uma empresa foi substituído por outro, o de utilidade mútua", diz o consultor Max Gehringer, colunista de ÉPOCA (leia artigo à pág. 51). "Mudar de emprego, que era visto como algo vergonhoso (ter três empregos em dez anos era chamado de sujar a Carteira Profissional), passou a ser a nova regra." A estabilidade foi substituída pela busca de oportunidades. Primeiro, dentro das empresas. Mas, num segundo momento, também fora.

Foi o que aconteceu com o paulista Flávio Federzoni Silva. Aos 22 anos, ele decidiu largar o curso de Relações Internacionais da PUC de São Paulo por temer, de antemão, o desemprego que abalou a vida do pai. Flávio Lúcio da Silva, de 49 anos, foi demitido de uma grande seguradora após 13 anos na empresa. "O mundo empresarial se tornou um circo de fusões e aquisições. Num belo dia, a companhia em que eu trabalhava foi comprada e eles decidiram encerrar a operação no Brasil. Fui para a rua", diz Silva.

"Não quero essa vida para mim", afirma Federzoni. Ele convenceu o pai a usar parte do dinheiro da rescisão na abertura de uma franquia do Rei do Mate, uma rede de lanches rápidos, para ele próprio tocar. Seu Flávio se convenceu. Hoje, os dois têm lojas no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. "Sou novo, mas já tenho autonomia para tomar decisões e pagar minhas próprias despesas", diz Federzoni. Neste ano, ele voltou para a faculdade. Cursa Administração na Escola Superior de Propaganda e Marketing. "O curso vai servir para complementar minha formação, não para eu arrumar emprego", diz. "Se depender de mim, serei patrão para o resto da vida."

Os números ajudam a explicar a desilusão com as grandes empresas. Nos últimos 13 anos, as grandes corporações, com mais de mil funcionários, perderam 1,8 milhão de postos de trabalho, de acordo com um estudo do Ministério do Trabalho. Já as pequenas empresas contrataram 3,8 milhões de pessoas a mais que demitiram, durante o mesmo período. Esse é um fenômeno mundial. Entre 1995 e 2002, 31 milhões de empregos em fábricas foram eliminados nas 20 maiores economias do mundo, segundo estudo da Alliance Capital Management, um dos maiores fundos de investimentos dos EUA. Esse sumiço de empregos ocorreu num período em que a produtividade fabril subiu 4,3% em média e a produção industrial do planeta aumentou assombrosos 30%. Ou seja, a economia cresce sem criar empregos.

"Os postos de trabalho formais estão sumindo", afirma o consultor Luís Carlos Cabrera, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e sócio da empresa de contratação de executivos PMC Amrop. "No início da década, cada 1% de crescimento do Produto Interno Bruto representava 1% de aumento de emprego. Hoje, se o PIB cresce 1%, o emprego aumenta só 0,2%", diz Cabrera. "As empresas descobriram na tecnologia uma maneira de ganhar produtividade sem depender de mais gente trabalhando", disse a ÉPOCA o economista americano Jeremy Rifkin, autor do best-seller O Fim dos Empregos. Um bom exemplo dessa tendência acontece no mercado financeiro. "Nos Estados Unidos, o número de bancários caiu pela metade nos últimos 15 anos. Mesmo assim, o lucro dos bancos nunca esteve tão grande", diz Rifkin (leia entrevista à página 50).

Também no Brasil o setor bancário encolheu quase pela metade em dez anos. "Eram 817 mil empregados em 1987, ficaram 497 mil em 1996, enquanto o número de clientes mais que dobrou", diz o consultor Ricardo Neves, colunista de ÉPOCA. Para Neves, o vínculo entre empregados e patrões se tornou tão flexível que caminha para a virtualização. "Você vai perder seu emprego fixo. Seu filho não vai sequer encontrá-lo. E o seu neto vai rir de tudo isso", afirma.

O carioca Rafael Duton, de 27 anos, é um dos milhares de jovens que afirmam nunca ter tido vontade de encontrar emprego. Há quatro anos, quando estava para concluir o curso de Engenharia da Computação na PUC do Rio de Janeiro, decidiu tocar o próprio negócio, em vez de engrossar a lista de candidatos a trainee das grandes empresas. Matriculou-se no programa de formação de empreendedores da faculdade e fundou, junto com mais cinco sócios, a nTime, empresa que desenvolve jogos e softwares de entretenimento para celulares.

Seu primeiro contrato, firmado com a operadora Vivo, rendeu R$ 20 mil e trouxe a certeza de que havia mercado para a empresa. Em 2005, a nTime faturou R$ 12 milhões. "Se me perguntassem hoje se eu gostaria de ser empregado, com certeza diria que não", afirma. "Já recusei ofertas de emprego com salário de R$ 10 mil. Ganho um pouco menos aqui, pois investimos todo o lucro que temos na empresa, mas sou feliz. Passo noites em claro por mim, não pelos outros. A sensação geral é que as grandes empresas só querem saber de resultados de curto prazo e não estão nem aí para as pessoas."

As irmãs Andréa e Silvina Ramal também tiveram o auxílio da incubadora da PUC do Rio para montar seu empreendimento. Elas trocaram empregos com carteira assinada, benefícios e salário de R$ 5 mil mensais para abrir a ID, uma firma especializada em projetos pedagógicos para empresas. A ID entrou na incubadora da PUC em 2001 e saiu em 2003. Em apenas três anos de independência, conquistou uma carteira de 30 clientes, formada por empresas como a Companhia Vale do Rio Doce e a Petrobras. Outro que largou a carreira para se arriscar num novo negócio foi o paulistano Eduardo Rosemberg, de 35 anos. Administrador de empresas, teve sucesso no mercado financeiro. Mas não gostava do que fazia. Em 1999, abriu a Roxos & Doentes, uma loja especializada em uniformes e acessórios de futebol. Faturou R$ 15 milhões no ano passado. Com a Copa do Mundo, a expectativa é crescer 30% em vendas neste ano. "Hoje faço parte daquele grupo da população que é absolutamente apaixonado pelo que faz", diz Rosemberg.

As grandes empresas não têm contra si apenas a diminuição de oportunidades. A pressão por resultados financeiros de curto prazo cresceu e, com ela, as metas tornaram-se mais difíceis e a vida nos escritórios mais estressante. Empresas mais enxutas têm, por definição, menos graus hierárquicos. Isso as torna mais rápidas. Mas, ao mesmo tempo, dificulta o galgar de posições. "O ambiente corporativo se tornou uma panela de pressão, o que inibe a inovação e a criatividade", afirma Afonso Cozzi, professor titular da cátedra de Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. "Para o jovem talentoso, imaginar a possibilidade de passar vários anos de sua vida num ambiente como esse, sujeito a demissões e trocas de comando o tempo todo, é um pesadelo."

Acrescenta-se a isso a mudança cultural pela qual o mundo vem passando. A comunicação sem fronteiras, o ritmo de vida de videoclipe, a velocidade, enfim, formaram uma juventude mais irrequieta. Para essas pessoas, a burocracia é um fardo maior que para as gerações passadas. Em suma, para boa parte dos jovens as grandes empresas tornaram-se lugares chatos.

E isso ajuda a explicar a onda de empreendedorismo que se verifica em boa parte do mundo capitalista. No Brasil, o número de microempresas, que em 1996 era de 2,9 milhões, saltou para 4,6 milhões em 2002 (último dado disponível do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE). É um aumento de 55,8% em seis anos. Esse salto explica por que o Brasil está em sétimo lugar na lista de empreendedorismo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o maior instituto de pesquisa sobre o assunto do mundo.

É preciso, no entanto, qualificar essa boa posição no ranking. Venezuela, Tailândia e Jamaica também se encontram bem posicionadas. Isso porque a lista não diferencia os empreendedores por necessidade - gente que perdeu o emprego e precisa fazer algo para sustentar a família - dos empreendedores por oportunidade - aqueles que vislumbraram uma brecha de mercado lucrativa. O Brasil ainda tem muita gente que empreende por falta de alternativa. Mas, nos últimos anos, os empreendedores de oportunidade tornaram-se a maioria (leia a tabela à pág. 46). "Os jovens estão percebendo que as melhores e mais fascinantes oportunidades de realização profissional podem não estar na empresa dos outros, mas sim na deles", diz Paulo Veras, diretor-geral da Endeavor, uma organização de fomento ao empreendedorismo.

"O empreendedorismo é um fenômeno irreversível", afirma Eduardo Bom Angelo, presidente da BrasilPrev. "Para as empresas, resta criar condições para ter empreendedores dentro de casa." O risco, se não fizerem isso, é aprofundar um paradoxo que já começa a existir: muitos jovens talentosos, que as empresas querem atrair, não se interessam por trabalhar nelas, enquanto os menos empreendedores fazem filas em suas portas. "Sem uma liderança que valorize o perfil empreendedor e um ambiente de trabalho favorável, as organizações vão dar corda para que esse paradoxo aconteça com mais intensidade. E vão perder seus melhores talentos", diz Bom Angelo.

Para Paulo Veras, da Endeavor, esse é um dos motivos pelos quais o Google se tornou a empresa da moda. "Por que o criador do Orkut não saiu do Google e abriu uma empresa própria? Porque o Google ofereceu a ele todas as condições, tanto de trabalho quanto financeiras, para continuar a empreender lá dentro", diz Veras. Segundo ele, esse é um dos motivos pelos quais o Google se tornou uma das melhores empresas para trabalhar do mundo. Mas, ao se tornar uma grande empresa, o próprio Google também passou a sofrer contestação de muitos jovens. Dois empresários da novíssima geração, Chad Hurley e Steven Chen, criadores do site de vídeos YouTube, considerado uma das maiores preocupações do Google, dizem que a empresa tem uma cultura "arrogante".

"O empreendedorismo se tornou um fenômeno tão forte que muitos jovens passaram a satanizar as grandes empresas", afirma Jeffry Timmons, professor do Babson College, a principal faculdade dedicada ao empreendedorismo nos EUA. Timmons é um dos pioneiros do movimento pró-empreendedorismo. Aos 65 anos, diz ter visto acontecer uma revolução. "É claro que sempre vai haver gente com saudade da sensação de segurança representada pelas firmas", afirma. "A diferença é que, hoje, já existem mais pessoas dispostas a trocar essa segurança pelo risco de construir alguma coisa importante."

No Brasil, pode-se notar essa revolução pelas faculdades de Administração. Bom Angelo, da BrasilPrev, foi o primeiro a criar um curso formal de empreendedorismo numa faculdade paulista, o Ibmec, em 2000. De lá para cá, o número de cursos do gênero só faz crescer. Na Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, o assunto não era abordado num curso regular até 2001. Naquele ano, foi criado um programa na graduação para formar empreendedores. Em 2004, a instituição criou um centro de empreendedorismo para fortalecer o estudo. "Hoje, toda boa faculdade tem um curso de empreendedorismo", diz Bom Angelo. "É um indício de que o fenômeno está explodindo no Brasil", afirma.

Para o educador mineiro Fernando Dolabela, um dos pioneiros no ensino de empreendedorismo no país, o assunto "é tão sério que deve ser ensinado já na escola fundamental". Dolabela desenvolveu um programa com algumas escolas de Belo Horizonte para ensinar jovens de 14 a 17 anos a empreender. Sua iniciativa vem sendo copiada pelo país. Na escola paulistana Lourenço Castanho, por exemplo, foi criada uma disciplina de Economia que faz parte do currículo do ensino médio - e é tão importante quanto Português, História ou Matemática.

O curso tem um forte viés empreendedor. No primeiro ano, os alunos abrem as empresas. "Eles pesquisam preços para alugar escritórios, se familiarizam com a burocracia necessária para abrir o negócio e montam um fluxo de caixa para pagar as despesas e os funcionários", afirma Osvaldo Ferreira, professor da Lourenço Castanho. No segundo ano, cada aluno recebe uma verba virtual de R$ 150 mil para montar uma carteira de investimento em ações e capitalizar a própria empresa. "A idéia é fazer com que, no futuro, o aluno se preocupe não em montar um currículo, mas um plano de negócio", afirma Ferreira. Ele se refere ao documento, apresentado a possíveis investidores, que mostra como a empresa deve funcionar no presente e no futuro. "Os alunos aprendem a montar um plano completo, com previsão de receitas e despesas e capacidade de investimento. É uma forma de prepará-los para os novos tempos." 

Má escolha é a maior causa de evasão


 

Folha de São Paulo - 18/10/2005 - 10h48

Má escolha é a maior causa de evasão

SIMONE HARNIK
da Folha de S.Paulo


Um estudo inédito realizado na USP mapeou as causas da evasão no ensino superior. A pesquisa constatou que quase metade dos estudantes que desistem da graduação tiveram problemas no momento da escolha. Por pressões dos pais, por falta de informação sobre a faculdade ou sobre o mercado, 44,5% dos alunos acabam abandonando o que era seu sonho de realização profissional e se tornou a opção errada.

Outros 30,7% desistem por não gostarem da estrutura do curso que ingressaram. Depois, seguem os insatisfeitos com o mercado de trabalho e com a profissão, que somam 13,4%. Os que desanimam por razões pessoais --como problemas familiares, financeiros, afetivos-- são 10,5%. Menos de 1% é motivado a largar a faculdade por não se adaptar à cidade em que ela se localiza.

Para a professora Yvette Piha Lehman, autora da pesquisa que defendeu como tese de livre docência, uma alternativa para as universidades evitarem o abandono é oferecer atendimento e orientação profissional. Ela coordena o Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da USP. "Do total dos alunos que passaram pela orientação, 73% conseguiram clarear os motivos da crise e não desistiram do curso", afirma.

"A consciência da dinâmica facilita o jovem a não ficar paralisado. Ele tem de sustentar uma escolha e paixão. Precisa sentir que está crescendo e não achar que saiu perdendo ao fazer a escolha."

No trabalho, 180 jovens que estavam em crise ou desistiram do ensino superior foram entrevistados. Deles, 85 eram de universidade pública e 95 de universidades particulares. Todas as entrevistas aconteceram entre 1996 e 2002, e a pesquisa foi apresentada por Yvette
em setembro.

No Serviço
de Orientação Profissional e Vocacional da Unesp de Araraquara, a realidade é praticamente a mesma, segundo a psicopedagoga Maria Beatriz de Oliveira. A coordenadora afirma que, apesar de ainda não ter estatísticas, a prática mostra que o principal motivo da desistência é mesmo a escolha malfeita.

"Há várias causas. Uma delas é a falta básica de informação condizente com a realidade." Por isso, a professora organiza uma feira de profissões com dados sobre o curso e o mercado.

Quando acontece

Yvette constatou que, quando a desistência acontece no início do curso, está relacionada diretamente à escolha. "Outros motivos são a dificuldade de se adaptar às exigências e aos professores e à mudança do ensino médio para o superior", afirma.

Já quando os jovens se decepcionam no decorrer da graduação --por volta do quarto e do sexto semestres-- é porque começaram a se questionar sobre o sentido da profissão. "A angústia é maior, pois eles já se envolveram com boa parte do curso. Nessa hora, eles buscam maior certeza com o que vão se comprometer."

No final do curso, de acordo com a tese, as questões são mais objetivas e se referem ao mercado de trabalho, à busca de emprego.
  

Estresse por profissão é precoce


 

Estresse por profissão é precoce

SIMONE HARNIK
RENATA BAPTISTA
da Folha de S.Paulo - 18/10/2005

O estresse de quem vai escolher uma profissão é tanto que já ganhou até nome de síndrome. A expressão em inglês "burn out" - que significa queimar-se, gastar-se - passou a ser usada para caracterizar o estado de esgotamento emocional para lidar com as dificuldades do trabalho.

Mas, segundo a psicóloga e professora da USP Yvette Piha Lehman, os jovens vêm "se queimando", se decepcionando, cada vez mais cedo. Muitos chegam a ter esses sintomas mesmo na faculdade. "Os estudantes, muitas vezes, entram "queimados", em curto-circuito. Mas não é por não gostarem da profissão, mas sim porque estão sobrecarregados de pressões."

Esse é o caso da estudante Hanna Park, 21, que, na hora de decidir qual profissão seguir, passou por muitas dúvidas. "Sempre quis fazer medicina. No terceiro ano do ensino médio, meu pai queria que eu fosse juíza. Acabei fazendo um teste vocacional e resolvi prestar direito", conta. Mas a decisão não foi bem-sucedida. Logo no primeiro ano, ela percebeu que não gostava da graduação, mas se forçou a continuar. "Tranquei o curso para me preparar para o vestibular. Mas acho que vou querer acabar direito, pois já estou no terceiro ano", diz.

Os conflitos da estudante ganham força na comparação do mercado de trabalho dos dois cursos. "Meus pais acreditam que o mercado para direito tem mais oportunidades do que o de medicina. Mas, se eu passar, vou priorizar medicina", afirma.

Yvette aponta que passar no vestibular e ingressar em uma faculdade foram considerados por muito tempo um "rito de iniciação" para o mundo adulto. Chegava até a representar a garantia de sucesso e de ascensão social. Mas com o mercado cada vez mais restrito, com muita gente qualificada sem emprego, esse "mito de sucesso" vem ruindo.

Para Hermes Ferreira Figueiredo, presidente do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), os jovens não têm alternativa. "Se não estudarem, a desilusão será maior. Quanto menor a escolaridade, maiores serão as dificuldades de conseguir emprego."

Segundo ele, o ensino superior não capacita apenas para exercer uma profissão. "Há pesquisas que indicam que uma pessoa, aos 45 anos, já ganhou quatro ou cinco habilitações diferentes de trabalho. Isso só por ter curso superior e ter ingressado no mercado."
 

TESTES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS

Informamos abaixo a relação dos testes
FAVORÁVEIS e DESFAVORÁVEIS
estabelecidos na Resolução
do Conselho Federal de Psicologia (- CFP -):

________________________________________

O Conselho Federal de Psicologia - CFP -
Divulga, abaixo, os pareceres dos testes psicológicos considerados
FAVORÁVEIS
segundo os critérios estabelecidos na Resolução CFP.

Bateria de Raciocínio Diferencial - BRD
Bateria de Raciocínio Diferencial - BRD (Raciocínios: Númerico, Abstrato, Espacial, Verbal e Mecânico)
BATERIA K2
Bateria K2: TAC, TDO, TES, TRM (**)
BBT
BBT - Br Feminino - Teste de Fotos de Profissão
BBT (Teste de Fotos de Profissão).
BENDER
Teste Gestáltico Viso-Motor de Bender - Sistema de pontuação gradual (B-SPG)
BFM
BFM - 1 (Bateria de Funções Mentais para Motorista - Testes de Atenção: TACOM A e B, TADIM 1 e 2, TADIS 1 e 2)
BFM - 2 ( Bateria de Funções Mentais para Motorista - Testes de Memória: TEMPLAM) (**)
BFM - 3 (Bateria de Funções Mentais para Motorista - Teste de Raciocínio Lógico: TRAPI 1).
BFM-4 (Bateria de Funções Mentais para Motorista - Teste de Atenção Concentrada: TACOM C e D)
BGFM
Bateria Geral de Funções Mentais (Testes de Atenção Concentrada) -
BGFM2
Bateria Geral de Funções Mentais (testes de Atenção Difusa) - BGFM1
BPR-5
Bateria de Provas de Raciocínio - BPR - 5 (Formas A-B)
COLÚMBIA
Colúmbia - CMMS (Escala de Maturidade Mental Colúmbia)
CPS
CPS (Escalas de Personalidade de Comrey) (**)
Destreza
Teste Destreza
DFH
O Desenho da Figura Humana: Avaliação do Desenvolvimento Cognitivo de Crianças Brasileiras - DFH III
Desenho da Figura Humana - Escala Sisto (DFH-Escala Sisto)
EAC-IJ
Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil EAC-IJ
EFN
EFN (Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo)
EMEP
EMEP (Escala de Maturidade para a Escolha Profissional)
ENTREVISTA FAMILIAR ESTRUTURADA
Entrevista Familiar Estruturada - EFE
ESA
ESA - Escala de Stress para Adolescentes
ESCALA DE AUTENTICIDADE, AGRESSIVIDADE E INIBIÇÃO
Escala de Autenticidade, Agressividade e Inibição - EdAAI
ESCALA HARE
Escala HARE PCL - R
ESCALA RATHUS
Escala de Assertividade Rathus - RAS
ESCALAS BECK
Escalas Beck
ESI
ESI (Escala de Stress Infantil)(**)
ETPC
ETPC (Escala de Traços de Personalidade para Crianças)
FTT
FTT (Teste Contos de Fadas)
G-36
G-36 ( Teste não verbal de inteligência) (**)
G-38
G-38 (Teste não verbal de inteligência) (**)
HTP
The House-Tree-Person (HTP) de John N. Buck
ICFP-R
Inventário dos Cinco Fatores de Personalidade Revisado - ICFP-R (**)
IECPA
IECPA-Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool
IFP
IFP (Inventário Fatorial de Personalidade)
Inventário fatorial de personalidade revisado - IFP - R (versão reduzida)
IHS
IHS (Inventário de Habilidades Sociais)
INVENTÁRIO DE ESTILOS PARENTAIS
Inventário de Estilos Parentais - IEP
ISSL
ISSL (Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp)
L.A.B.E.L
L.A.B.E.L.
MEDIDA DA PRONTIDÃO MENTAL
Teste Medida da Prontidão Mental - MPM
O Desenvolvimento do Comportamento da Criança no Primeiro Ano de Vida
PALOGRÁFICO
O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade
PFISTER
As Pirâmides Coloridas de Pfister
PMK
PMK (Psicodiagnóstico Miocinético)
QSG
QSG (Questionário de Saúde Geral de Goldberg)
QUATI
QUATI (Questionário de Avaliação Tipológica - versão II) (**)
R-1
R-1 - Forma B (manual) - Teste Não Verbal de Inteligência
R-1 (Teste não Verbal de Inteligência)
R-2
R-2 (Teste não Verbal de Inteligência para Crianças)
RAVEN
Raven (geral) (**)
Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven - Escala Especial
RORSCHACH
Rorschach - Sistema da Escola Francesa (1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach)
Rorschach – Sistema Compreensivo (**)
O Rorschach: Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer)**
Rorschach Clínico (**)

SISTEMA MULTIMÍDIA DE HABILIDADES SOCIAIS DE CRIANÇAS
Sistema Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças (SMHSC - Del - Prette)

STAXI
STAXI (Manual do Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço) (**)

TAT
TAT (Teste de Apercepção Temática) (**)

TCA VISUAL
TCA Visual (Teste Computadorizado de Atenção) (**)

TDAH
Escala de Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade - TDAH

TEI
TEI (Teste Equicultural de Inteligência)

TESTE AC
AC-15 (Teste de Atenção Concentrada)
Teste AC (**)

TESTE D2
Teste D2 (Atenção Concentrada)

TESTE DAS FÁBULAS
Teste das Fábulas

TESTE DAS LINHAS
Teste das Linhas (Atenção/Percepção Visual de Orientação).

TESTE DE DESEMPENHO ESCOLAR
TDE (Teste de Desempenho Escolar)

TESTE DE HABILIDADE MENTAL
HTM (Teste de Habilidade Mental)

TESTE DE MEMÓRIA VISUAL
Teste de Memória Visual - TMV (**)

TESTE DE RACIOCÍNIO ANALÓGICO DEDUTIVO
Teste de Raciocínio Analógico Dedutivo - TRAD

TESTE DO DESENHO DE SILVER
SDT (Teste do Desenho de Silver - Cognição e Emoção)

TESTE DOS CÍRCULOS
Teste dos Círculos (Atenção/Percepção de Distância).

TESTE DOS RELÓGIOS
Teste dos relógios (B e C)
Teste Não-Verbal de Raciocínio para Crianças
Teste Não-Verbal de Raciocínio para Crianças - TNVRI

TESTES DE TORRANCE
Testes de Torrance (Avaliação da Criatividade por Figuras e Palavras) - versão brasileira

V-47
V-47 (Teste Verbal de Inteligência) (**)

WAIS
Escala de Inteligência Wechsler para Adultos - WAIS III

WISC
WISC-III (Escala de Inteligência Wechsler para Crianças)

WISCONSIN
Manual do Teste WISCONSIN de Classificação de Cartas

ZULLIGER
Teste de Zulliger - Vaz (**)


______________________________________
ABAIXO

O Conselho Federal de Psicologia - CFP -
Divulga, abaixo, os pareceres dos testes psicológicos considerados
DESFAVORÁVEIS
segundo os critérios estabelecidos na Resolução CFP n.º 002/2003.


BATERIA DE TESTES DE APTIDÕES GERAIS II - BTAG II

BATERIA FATORIAL CEPA, incluindo Memória Visual - série A e B

CUBOS DE KOHS

ESCALA DE PRECONCEITO PROFISSIONAL - EPP

ESCALA DE SOCIABILIDADE E EMOTIVIDADE - E.S.E.

ESCALA REDUZIDA DE AUTOCONCEITO - ERA

ESCORE DE DETERIORAÇÃO DO DESENHO DA PESSOA - EDDP

FIGURAS COMPLEXAS DE REY

INVENTÁRIO DA ATITUDE DE TRABALHO - IAT (Parecer após recurso)

INVENTÁRIO DA ATITUDE DE TRABALHO - IAT

INVENTÁRIO DE ANSIEDADE TRAÇO-ESTADO - IDATE

INVENTÁRIO DE ANSIEDADE TRAÇO-ESTADO, FORMAS C-I E C-II - IDATE-C

INVENTÁRIO DE INTERESSES DE L.L. THURSTONE

INVENTÁRIO DE INTERESSES KUDER

INVENTÁRIO E AUTO-ANÁLISE DOS INTERESSES PROFISSIONAIS - IAIP

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO DO HTP (CASA-ÁRVORE-PESSOA) E FAMÍLIA

MATRIZES PROGRESSIVAS DE RAVEN - ESCALA AVANÇADA

Método Gohmes

O INVENTÁRIO ILUSTRADO DE INTERESSES - GEIST

O QUESTIONÁRIO DESIDERATIVO

PROVA DE NÍVEL MENTAL

PSICÔNICA (TESTE ALEATORIZADO 017-PROGRAMADOR)

QUESTIONÁRIO DESIDERATIVO (ADAPTAÇÃO BRASILEIRA ANA MARIA CABRERA)

SUPLEMENTO PARA O TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA, CAT - S (Parecer após recurso)

SUPLEMENTO PARA O TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA, CAT - S

TESTE DE APTIDÃO À MECÂNICA - APTIDÃO TÉCNICA - TAM

TESTE D.70

TESTE DADAHIE - DOMINÂNCIA, AGRESSIVIDADE, DEFERÊNCIA, AUTONOMIA, HUMILDADE, INTRACEPÇÃO-EXTRACEPÇÃO E ENCOCATÉXIS-EXOCATÉXIS

TESTE DAS CORES

TESTE DE AGRADABILIDADE BÁSICA - OPK

TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL COM FIGURAS DE ANIMAIS, CAT - A (Parecer após recurso)

TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL COM FIGURAS DE ANIMAIS, CAT - A

TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL COM FIGURAS HUMANAS, CAT - H (Parecer após recurso)

TESTE DE APERCEPÇÃO INFANTIL COM FIGURAS HUMANAS, CAT - H

TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA PARA IDOSOS E ADULTOS - SAT (Parecer após recurso)

TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA PARA IDOSOS E ADULTOS - SAT

TESTE DE ATENÇÃO CONCENTRADA, RAPIDEZ E EXATIDÃO (ACRE)

TESTE DE CAPACIDADES INTELECTUAIS - TCI

TESTE DE COMPREENSÃO TÉCNICO-MECÂNICO - TCTM

TESTE DE FRUSTRAÇÃO - TER

TESTE DE MATURIDADE PARA A LEITURA

TESTE DE ORGANIZAÇÃO PERCEPTO-MOTORA (TOP)

TESTE DE PERSONALIDADE 16 PF (Parecer após recurso)

TESTE DE PERSONALIDADE 16 PF

TESTE DE PRONTIDÃO PARA A LEITURA - TPL

TESTE DE RACIOCÍNIO LÓGICO-NUMÉRICO - RLN

TESTE DE SONDAGEM INTELECTUAL - TSI

TESTE DIAGNÓSTICO DE HABILIDADES DO PRÉ-ESCOLAR - DHP

TESTE DO CATÁLOGO DE LIVROS DE BESSA-TRAMER

TESTE DO DESENHO - WARTEGG (Parecer após recurso)

TESTE DO DESENHO - WARTEGG

TESTE DOMINÓS 48 - D.48

TESTE DOS CONJUNTOS EMPARELHADOS - TCE

TESTE PALOGRÁFICO

TESTE PROJETIVO ÔMEGA - TPO

TESTE RAVEN DE OPERAÇÕES LÓGICAS - RTLO

TESTE REPRODUÇÃO DE FIGURAS - RF (Parecer após recurso)

TESTE REPRODUÇÃO DE FIGURAS - RF

TESTE ZULLIGER (Sistema Freitas)